Manejo do tecido conjuntivo: explore todas as possibilidades.

Com a crescente busca por tratamentos odontológicos de excelência, tem sido observado um maior aperfeiçoamento no conhecimento das técnicas
de remoção de enxertos gengivais. Inicialmente, os enxertos foram utilizados com o objetivo de corrigir os rebordos edêntulos e aumentar a
profundidade dos vestíbulos. Com o avançar das pesquisas e os ótimos resultados clínicos obtidos, eles começaram a ter maior previsibilidade e ser
utilizados para o recobrimento radicular e de áreas peri-implantares. As indicações para o uso dos enxertos – sejam pediculados ou não – são
amplas e diversificadas, podendo-se destacar:

– Recobrimento radicular: na presença de perda de tecidos ósseo e gengival, com exposição da junção cemento/esmalte;

– Aumento de rebordo: na presença de defeitos do rebordo edêntulo ou reabilitado com implantes, onde há deformidade de tecido mole, para
restabelecimento da função e estética;

– Conversão do biotipo periodontal: em muitas situações clínicas, é necessária para a prevenção das futuras retrações gengivais, tratando as já
existentes ou manipulando áreas peri-implantares;

– Aumento da faixa de tecido queratinizado: para manutenção de um periodonto saudável, é desejável a presença de uma faixa de tecido
queratinizado > 1 mm. Em áreas ao redor dos implantes, é indispensável uma faixa ≥ 2 mm para obter longevidade. Dentre as técnicas utilizadas
para este fim, a que proporciona o maior ganho em altura é o enxerto gengival livre (EGL), descrito desde 1902. Atualmente, há várias formas para
remoção do EGL e, a depender da habilidade do profissional, conhecimento técnico e curva de aprendizado, algumas técnicas proporcionam a
aquisição de tecido conjuntivo de melhor qualidade.

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